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Em declarações à imprensa, a saída do encontro, o bispo Dom Afonso Nunes disse que,  para além de cumprimentos, também  manifestou a sua preocupação sobre a situação dos angolanos no reino da Bélgica, fieis da congregação que dirige.

 

De acordo com o líder religioso, muitos angolanos se deslocaram a este país europeu sem qualquer meio de subsistência, a procura de melhores condições de vida.

 

Dom Afonso Nunes manifestou-se preocupado por muitos não terem qualquer formação técnico-profissional, facto que dificulta o seu ingresso no mercado do trabalho e, consequentemente, a sua inserção na sociedade belga.

 

Por seu turno, o embaixador Georges Chikoty enalteceu o papel que a Igreja Tocoísta tem desempenhado no resgate dos valores morais e éticos.

 

O diplomata disse que os Tocoístas participaram na  luta de libertação nacional, destacando a personalidade do profeta Simão Gonçalves Toco, que sempre defendeu os ideais de libertação.

 

Georges Chikoty felicitou as comemorações dos 69 anos da prisão de Simão Toco, que estão a decorrer em Bruxelas, capital da Bélgica.

 

No Reino da Bélgica pelo menos sete mil angolanos estão controlados pela Missão diplomática.

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Fonte: Angop