O Ciclo de Conferências, subordinado ao tema “O TOCOÍSMO E O NACIONALISMO ANGOLANO”,  realizado no dia 17 de Fevereiro de 2018 em Luanda, no Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda (ISCED), teve como objectivo promover uma reflexão acerca da acção nacionalista dos Tocoístas iniciada pelo seu líder, Simão Gonçalves Toco.

 

No evento, organizado pela Direcção Central da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo - dirigida pelos 12 Mais Velhos - com o apoio da Diretoria Geral do ISCED de Luanda, predominaram questões relacionadas com as memórias de Simão Gonçalves Toco e do Tocoísmo.

 

Profecias, carisma e legados de Toco foram alvos de abordagem, tal como as várias dimensões do Tocoísmo - não somente como instituição, mas também como factor nacionalista, patriótico, histórico e cultural, que o tornam um fenómeno religioso e social.

 

Aberto pelo Secretário-Geral da Igreja, o Pastor Vasco Pedro Nzila, em lugar do Representante-Geral Adjunto Dofonso Fernando Manzambi, o Ciclo de Conferências contou com a presença de 600 participantes.

 

O evento foi dividido em duas partes. A primeira debruçou-se sobre Esfera Sociocultural e Religiosa do Tocoísmo; e a segunda, sobre Independência, nacionalismo e patriotismo. .

 

A Conferência inaugural foi proferida por Ruy Lleras Blanes, professor doutor da Universidade de Gotemburgo (Suécia), com o tema “O QUE FICOU DO QUE SE DISSE: OS MÚLTIPLOS LEGADOS DE SIMÃO GONÇALVES TOCO”. Coube ao padre e antropólogo Gabriele Bortolami proceder a apresentação do professor, destilando um eloquente discurso, com frequente recurso da língua kikongo.

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Durante o Ciclo de Conferências foram levantadas questões que remeteram a visão aos múltiplos legados de Simão Gonçalves Toko; ao Tocoísmo - entre a memória e a profecia; à longa e difícil luta dos Tocoístas para a libertação de África, em geral, e de Angola, em particular; e ao contributo de Simão Gonçalves Toco para a libertação de Angola. Tratou-se de um conjunto de reflexões e debates em torno do Tocoísmo e do nacionalismo angolano.